A palavra francesa ‘soufflé’ significa inchado, inflamado e esta é uma das regras básicas do prato é ter essa aparência.
A palavra foi usada pela primeira vez por Antoine Beauvilliers (1754-1817), no seu Taverne de Londres (1782).
A receita foi, aos poucos, aparecendo nos livros de culinária da época. Primeiro em “The French Cook” (1813), de Louis Eustache Ude – um chef que aprendeu o ofício com o pai, na cozinha de Luis XVI; depois serviu a Marie-Laetitia Ramolino Bonaparte, mãe de Napoleão.
Depois em “Le Pâtissier Royal Parisien” (1815), de Marie-Antoine Carême, considerado o maior cozinheiro de todos os tempos.
Depois que sai do forno, onde cresce muito, começa logo a murchar. O físico húngaro Nicholas Kurti chegou a dizer: “Acho uma triste reflexão sobre nossa civilização que sejamos capazes de medir a temperatura na superfície de Vênus e não saibamos o que se passa no interior de nossos suflês”.
Enfim, resume, “o suflê cresce porque as bolhas de ar aumentam sob a ação do calor (o ar se dilata), a água se evapora e o vapor formado vem aumentar as bolhas. A coagulação das proteínas dos ovos prende definitivamente as bolhas dentro da massa“.
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